sexta-feira, 22 de junho de 2012

Estágios vs Empregos


Lagos, 14 de Junho de 2012

sobre Os Estágios vs Empregos

Os estágios em empresas são o primeiro período de trabalho de alguém numa empresa para preencher um posto de trabalho vago e com o objectivo de adaptação ao seu posto de trabalho. Se este indivíduo se adaptasse, passado este estágio, faria contrato a termo ou sem termo com a empresa e este posto de trabalho ficaria preenchido.

Em tempos mais recuados, a este período de estágio numa empresa chamava-se aprendizagem e o indivíduo – aprendiz e os pais chegavam a pagar ao dono da pequena empresa por esta oportunidade de o seu filho aprender um ofício. Se o patrão gostasse do trabalho e do comportamento do aprendiz, pedia ao rapaz para os pais virem falar com ele e ficaria estabelecido quanto o rapaz ficaria a ganhar e as condições e o rapaz passaria à condição de trabalhador sem termo dessa empresa.

Atualmente tudo isto, que era regra, está viciado, adulterado. Dentro das regras que eram regra, a União Europeia criou um subsídio para apoiar este período de aprendizagem a que atualmente se chama estágio a fim de levar as empresas a criarem os postos de trabalho que precisam e assim como que a substituir os pais no pagamento deste estágio, período de adaptação do indivíduo à empresa.

Contudo, as empresas querem receber este subsídio da União Europeia, mas não querem criar novos postos de trabalho. Querem ocupar os postos de trabalho que têm com estágiários por períodos de seis meses a um ano, recebendo os subsídios correspondentes; depois estes estagiários voltam para o desemprego e as empresas recebem outros estagiários nas mesmas condições com subsídio europeu e praticamente quase não têm trabalhadores contratados a termo ou sem termo. Isto é fraude!

Primeiro porque não foram criados novos postos de trabalho para serem ocupados por estes estagiários;

segundo, é impossível que nenhum dos estagiários que ocuparam estes postos de trabalho não se tenham adaptado ao seu posto de trabalho e por isso não tenham sido aceites na empresa.

O que é que a fiscalização da União Europeia anda a fazer que não analisa como o dinheiro de tantos contribuintes europeus anda a ser gasto sem que se cumpra o mínimo das regras estabelecidas?

Terceiro, com toda esta trapalhada a Segurança Social não consegue resistir mesmo porque os estagiários, como não são trabalhadores, não fazem descontos e a Segurança Social também não recebe e não tarda muito dirão que não há dinheiro; logo não há subsídios nem reformas para ninguém.

Quarto, que dizer então do Estado deste país, não há quem o financie sem trabalhadores a termo e sem termo; do qual fazem parte o Parlamento, a Defesa, a Segurança Pública, a Cultura, a Televisão Pública, …

Que nos estão a preparar conscientemente?

Estes estágios não dão emprego a ninguém e, portanto não promovem o crescimento económico de forma nenhuma.

O crescimento económico só acontece se se evitar que empresas com possibilidades, mas com dívidas de muitos clientes vão à falência e fechem portas porque nestes anos de crise são milhares e milhares de empresas que têm fechado as suas portas. Isto quer dizer, muita receita de impostos que o Estado deixou de receber tanto da parte destas empresas como dos seus trabalhadores, como dos seus fornecedores, clientes e como consumidores que viram os seus rendimentos ficarem bastante reduzidos.

Segundo, o crescimento económico faz-se acontecer quando todos pagarem a tempo adequado as suas dívidas, evitando assim a falta de dinheiro em circulação, isto é, falta de liquidez.

Terceiro, o crescimento económico faz-se acontecer quando se criam condições e se favorecem a criação de empresas com possiblidades de subsistir por empreendedores com capacidade empresarial desenvolvida nas universidades e escolas secundárias apoiados por professores e com prática de trabalho em equipa.

Quarto, o crescimento económico faz-se acontecer quando estes jovens, conhecendo-se uns aos outros no trabalho em equipas, ganham confiança para formar uma equipa para criar uma empresa e geri-la com sucesso.

Quinto, o crescimento económico faz-se acontecer quando a banca com o departamento de apoio a projectos com capacidade de vingar de jovens empreendedores, lhes cede crédito para os primeiros tempos e apoio técnico especializado para todo o período do empréstimo até o crédito estar saldado.

Sexto, o crescimento económico faz-se acontecer quando as empresas deixarem de viver de créditos e viverem das suas poupanças em reservas e não só porque é assim que as empresas se tornam sólidas e perduram de geração em geração.

Sétimo, (…)

É assim que se criam postos de trabalho!

É assim que se criam empresas!

É assim que acontece o desenvolvimento económico!


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Financiamento da Banca


Lagos, 11 de Junho de 2012

sobre O Financiamento da Banca
A banca é o sector de distribuição do dinheiro em qualquer parte tanto de privados, públicos e indivíduos.
Quando alguém não paga, a banca não é ressarcida e a sociedade fica descapitalizada porque as poupanças deixaram de estar na moda e tudo se faz com empréstimos bancários.
Tudo tem a ver com uma moda recente: “dever quanto mais melhor e não pagar.” quando a moda anterior de muitos anos era a honradez, cumprir a palavra dada, cumprir compromissos assumidos, …
Esta moda recente inflitrou-se na sociedade capitalista a todos os níveis e principalmente nos países europeus do sul: indivíduos, empresas, Estado, entre países, … e estabeleceu-se que quem pertencesse à moda tradicional era idiota.
Aqui está uma excelente política subversiva!

Todos a têm praticado com excepção de alguns idiotas a todos os níveis que se recusaram a aceitar esta moda e estão a aguentar a sociedade com muitas dificuldades.
Assim minaram-se as grandes e pequenas economias, as famílias, as empresas e a banca como distribuidora do dinheiro e o sistema capitalista ficou de rastos.
Prometendo lucros fabulosos, viver acima das suas possibilidades usando o crédito que não seria pago porque não teriam como descapitalizaram todo o sistema.
Os empréstimos que a União Europeia faz de valores astronómicos reais, não virtuais, de alguns países aos países em dificuldades com taxas de juro mais altas para os países em maiores dificuldades são irracionais porque como poderão estes países cumprir os seus compromissos e revitalizar a economia para poder cumprir os seus compromissos relacionados com os empréstimos partindo do zero praticamente que é o estado em que foi deixada a economia nestes países em dificuldades e perante a moda vigente?
Todos nós quando emprestamos dinheiro aos bancos fazendo os nossos depósitos, queremos receber os juros/ganhos desse dinheiro, pouco, que lhes emprestamos. Agora imaginem quem está a financiar estes empréstimos resultantes de poupanças de muita gente que sente e pressente que possivelmente não receberá nem dinheiro nem juros. São pessoas e empresas!
Parece-me que para os adeptos do sistema capitalista e das suas liberdades, tudo isto é puro absurdo, mas para os adeptos do sistema não-capitalista será que têm o mesmo raciocínio?


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A Crise do Euro


Lagos, 08 de Junho de 2012

sobre A Crise do Euro
Na minha opinião, é importante não esquecer as causas da crise europeia para encontrar as soluções mais adequadas. Entre outras causas temos:

1- A crise no Wall Street, EUA, com a existência de activos tóxicos, isto é, (no geral) brincar-se com o dinheiro de pequenos investidores principalmente, oferecendo enormes vantagens financeiras sem a criação de qualquer mais-valia. Então quando chega a altura de pagar e já não há como porque de permeio alguns ficaram com o dinheiro que não lhes pertencia, declararam insolvência. Quem emprestou/investiu ficou de mãos vazias, na idade da reforma e sem reforma porque tinham sido pequenos empresários, trabalhadores por conta própria, ….
Como todo o mundo literalmente investe no Wall Street, todo o mundo ficou sem dinheiro – o que tinha direito a receber e o que tinha investido.
Esta enorme fraude envolveu também o sector imobiliário e por conseguinte a banca que é quem faz os empréstimos.

2- A União Europeia tem inimigos/adversários como tudo o que existe. É esse facto que faz manter o equilíbrio e a evolução. Os blocos políticos eram tradicionalmente duais: o mundo capitalista e o mundo socialista. Com a queda do mundo socialista a política dos dois blocos deixou de existir e a política internacional ficou a favor do mundo capitalista. Com o surgimento do bloco europeu, o mundo capitalista ficou ainda mais forte. Ora há muita gente antimundo capitalista no mundo capitalista que começa a minar a solidez deste mundo.

3- Outro factor muito importante é o financiamento do mundo não-capitalista. Há pouco tempo, representantes da China queixaram-se perante os media que a população chinesa tinha sido praticamente dizimada com a adição do ópio promovida pelos europeus nos inícios do século XX. Não só dizimou aquela geração, mas também as gerações seguintes por tantos jovens terem ficado estéreis ou gerado bebés já viciados.

O que se passa é que a maior parte dos jovens a partir dos anos 70 do século passado, nos EUA e na Europa, têm vindo a ser destruídos pela droga que se alastrou também aos outros continentes, excepto nos países onde esta é completamente proíbida por medidas mesmo radicais.
Ao mesmo tempo em que é comprometida toda aquela geração e as vindouras, tal como aconteceu na China, os viciados estavam e estão a enriquecer os países emergentes com o dinheiro da droga, a expandir as máfias e a desenvolver a insegurança naqueles que ainda conseguem manter-se àparte desta vaga/tsunami de destruição.
a) Assim há falta de euros na Europa porque têm sido canalizados para os países emergentes.

b) Além desta vaga destruidora, há outras vagas destruidoras complementares a deslizar na Europa. Tem vindo a ser implementada uma política de endividamento, principalmente pelos países europeus do sul e não acredito que seja por acaso e isolada, de cada país; mas sim todo um plano concertado para a destruição do mundo capitalista. Trata-se de levar os países deste mundo a usar o crédito, criando grandes dívidas e no fim afirmarem “não pago”; “não tenho como fazê-lo”. Então as economias dominantes do mundo capitalista financiam os endividados, tentando aguentar estes países e assim desgastam as suas economias, ficam descapitalizados e deixam de ser economias dominantes.
Os adeptos do mundo não-capitalista passam a dominantes porque dominam os mundos financeiro e político. Este tem sido o plano teórico dominante para minar o mundo capitalista após o colapso do mundo socialista.
Agora como reage e tenta sobreviver o mundo capitalista?
Será que consegue aguentar e sobreviver a esta guerra subversiva?
O futuro o sabe!

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