Lagos, 24 de Junho de 2016
sobre Saída do Reino Unido da União Europeia
Ontem houve referendo no
Reino Unido e 52,1% da população escolheu a saída da União Europeia, mas a área
de Londres, a Irlanda do Norte e a Escócia escolheram maioritariamente ficarem
na União Europeia. Ora aqui está uma bota difícil de descalçar!
O Reino Unido tem o Common Wealth há muitos anos e a
sua experiência transmitida à União Europeia seria uma grande mais-valia; mas
claro que, quem aconselha, não vai contra os seus próprios interesses; contudo
há gente competente na União Europeia para fazer o necessário discernimento.
O Reino Unido é um dos
principais países-dadores. Contribui para o PIB da União Europeia com cerca de
14% e recebe igual ou mais das várias fontes de receitas para os países-membros
porque tem gente muito capaz. O que fez entornar o copo?
O Reino Unido já era um
país sobrelotado de gente porque tem um bom sistema de segurança social e
porque tem obrigação de receber quem queira vir lá morar do Common Wealth. Só que agora, com
a obrigação de receber pela União Europeia também, foi demais. Qualquer espaço
tem limites para receber e o Reino Unido também. Já lá no século XX, em
psicologia, se descobriu que, a partir de determinado número de ratinhos numa
caixa, eles começaram a comer-se uns aos outros: stress ambiental, falta de alimento,
falta de espaço individual e para as suas crias, o seu futuro. Passaram a ser
malvados? Não creio; é o instinto de sobrevivência!
Agora o Reino Unido vai
readaptar-se à nova realidade e depressa estará a funcionar bem novamente.
Relativamente à União
Europeia, o orçamento emagrece.
Há algo a ter em
consideração: a União Europeia tem países-dadores e países-recebedores
porque tem países com níveis de desenvolvimento e capacidade de desempenho das
gentes de cada estado-membro muito desigual e tem um bom mecanismo de
regulação. Os governantes e decisores dos países-recebedores, de mão estendida,
julgam-se muito espertos porque teoricamente recebem dos estados-membros
dadores. Este sistema foi criado para esbater as desigualdades aos vários
níveis entre os estados-membros da União Europeia até chegar a uma situação em
que todos contribuem e todos recebem.
Pois bem, porque há
países de mão estendida? Porque, nesses países, se prima pela lei do
domínio-sujeição, em que há um que pensa e tudo o resto são máquinas formatadas
(homens e mulheres) para cumprir e arcar com as consequências desastrosas que
surgirem. Quanto mais ignorantes, melhor: assim pensam os que dominam. E
assim têm subsistido durante muitos séculos. Deste modo o quociente entre os
rendimentos mais baixos e os rendimentos mais altos é enorme, a miséria é enorme, a impossibilidade de estudar abrange
uma grande franja de gente e dizem-se democratas-cristãos, os decisores, não
sendo nem democratas nem cristãos stricto senso.
Se a União Europeia não
tivesse mais nenhum valor/importância e tem muitos, tem o de demonstrar àqueles
decisores o quanto estão errados porque estão a compreender que não é: uns
Estados pagam e outros Estados recebem; é sim os Estados com mais gente mais
competente recebem mais. Portanto quem recebe mais? Quem tem gente mais competente; logo principalmente os
estados-membros dadores. Os estados-membros recebedores também recebem e isso
tem sido muito importante para eles, mas recebem muito menos do que está à sua
disposição porque a sua gente é incompetente e agem segundo leis que vão contra
a competência e contra o desenvolvimento harmonioso dos seus países. Então, numa
primeira fase, ficaram muito contentes ‘ah, vamos receber tanto deles’;
numa segunda fase, não cumpriram ‘vamos ter de devolver; não receber, … e os
estados-membros dadores recebem mais… Grandes vigaristas!’
Pois é, pois é: a ignorância
e obediência para as gentes da submissão dão estes resultados… e eles
afunilam ainda mais e dizem que a União Europeia não presta.
É muito importante
chegar à fase de ‘todos contribuem de acordo com as suas possibilidades e
todos recebem de acordo com as suas competências’, aplicando leis da social-democracia,
do centro do espectro político – a verdadeira democracia-cristã – num desenvolvimento
harmonioso de todo o território. Atenção à necessidade da existência de um IDEAL EUROPEU, pelo qual todos se devem
pautar; sem isso a barca fica sem rumo.=
http://goo.gl/RSVXh5 portal da Confraria Bolos D. Rodrigo
Os meus filmes
1.º
– As Amendoeiras em Flor e o Corridinho Algarvio.wmv http://www.youtube.com/watch?v=NtaRei5qj9M&feature=youtu.be
2.º
– O Cemitério de Lagos
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– Lagos e a sua Costa Dourada
4.º – Natal de 2012
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(terço + livrinho
das orações do terço; linda gravura da Senhora do Perpétuo
Socorro + Oração-Pedido)
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terço; 17h00 – missa (hora de Lisboa)
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