quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Há impostos e impostos

Trata-se apenas de um comentário, uma mera opinião.

Lagos, 15 de Novembro de 2011
Há várias políticas de impostos. Cada Governo segue as suas. A um Governo Social-Democrata espera-se que tenha políticas principalmente sociais. Por isso, é eleito. Como social-semocrata que sou, acho que, em altura de crises, os impostos devem manter-se baixos para evitar a recessão e, se possível, ajudar ao crescimento do sector da economia, pois é esse que gera riqueza de onde se vai buscar as receitas dos impostos. Se se aumentam os impostos em época de crise, “mata-se a galinha dos ovos de ouro” e depois não há ouro para ninguém; destrói-se o sector produtivo e as famílias e cada vez é menor a receita dos impostos porque o Governo levou quase todos à falência. Agora quando se quer mudar a classe empresarial, quando se quer mudar a estrutura empresarial; aí os meios justificam os fins (será?).

Pois bem, mas além disso, há outras matérias também muito importantes, neste caso, para Portugal:
  • trata-se dos impostos sobre o turismo – Portugal, cada vez mais, vive do turismo já que se destrói o seu tecido empresarial produtivo; então para não matar mais uma das poucas “galinhas dos ovos de ouro” que temos, os impostos sobre este sector têm de ser dos mais baixos da União Europeia e países congéneres. O motivo é claro: atrair os turistas para as várias e variadas belezas do nosso país e dar a conhecer ainda mais belezas que não estão ainda expostas porque (claro), aumentando as receitas do turismo, aumenta-se a receita dos impostos (não é a carga fiscal que o Governo recebe, mas sim as receitas dessa carga fiscal.)
  • trata-se dos impostos sobre a cultura – os portugueses de Portugal andam a viver uma das piores crises de que se lembram e isso deixa-nos desanimados, deprimidos e até revoltados o que não é bom para a economia e a estabilidade do país; então a cultura tem um papel importantíssimo a desempenhar neste momento em que não há presente e parece que não há futuro para ninguém. A cultura não aparece como panaceia, mas sim como uma oportunidade de conhecer outras vidas, outras culturas, outros pensamentos … Fazer trocas de espectáculos com companhias estrangeiras … é necessário levar os portugueses a esquecer por momentos as suas agruras e pensar noutras coisas, noutras situações, procurar encontrar saídas … Aliviar a alma! É necessária uma política de incentivo de deslocamento dos portugueses aos lugares onde se faz cultura, pagando o Estado uma percentagem do preço do bilhete para aqueles de mais baixos recursos e é necessário que os impostos sejam dos mais baixos da carga fiscal para que as companhias consigam manter-se e fazer o seu trabalho. Na história de qualquer país, isto sempre aconteceu. Só por ignorância, não se toma em atenção este factor – a cultura;
  • trata-se da defesa das nossas fronteiras – Portugal é um país fronteiriço e é também fronteira da União Europeia. Portugal não pode descurar a defesa das suas linhas de fronteira até como elemento dissuasor. Sabemos das apetências de muitos por este pedacinho de terra. É importante a sua defesa para não se tornar numa “república das bananas” que já está muito a caminho disso.  

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