Lagos,
08 de Junho de 2012
sobre
A Crise do Euro
Na
minha opinião, é importante não esquecer as causas da crise
europeia para encontrar as soluções mais adequadas. Entre outras
causas temos:
1-
A crise no Wall Street, EUA, com a existência de activos
tóxicos, isto é, (no geral) brincar-se com o dinheiro de pequenos
investidores principalmente, oferecendo enormes vantagens financeiras
sem a criação de qualquer mais-valia. Então quando chega a altura
de pagar e já não há como porque de permeio alguns ficaram com o
dinheiro que não lhes pertencia, declararam insolvência. Quem
emprestou/investiu ficou de mãos vazias, na idade da reforma e sem
reforma porque tinham sido pequenos empresários, trabalhadores por
conta própria, ….
Como
todo o mundo literalmente investe no Wall Street, todo o mundo ficou
sem dinheiro – o que tinha direito a receber e o que tinha
investido.
Esta
enorme fraude envolveu também o sector imobiliário e por
conseguinte a banca que é quem faz os empréstimos.
2-
A União Europeia tem inimigos/adversários como tudo o que existe. É
esse facto que faz manter o equilíbrio e a evolução. Os blocos
políticos eram tradicionalmente duais: o mundo capitalista e o mundo
socialista. Com a queda do mundo socialista a política dos dois
blocos deixou de existir e a política internacional ficou a favor do
mundo capitalista. Com o surgimento do bloco europeu, o mundo
capitalista ficou ainda mais forte. Ora há muita gente antimundo
capitalista no mundo capitalista que começa a minar a solidez deste
mundo.
3-
Outro factor muito importante é o financiamento do mundo
não-capitalista. Há pouco tempo, representantes da China
queixaram-se perante os media que a população chinesa tinha
sido praticamente dizimada com a adição do ópio promovida
pelos europeus nos inícios do século XX. Não só dizimou aquela
geração, mas também as gerações seguintes por tantos jovens
terem ficado estéreis ou gerado bebés já viciados.
O
que se passa é que a maior parte dos jovens a partir dos anos 70 do
século passado, nos EUA e na Europa, têm vindo a ser destruídos
pela droga que se alastrou também aos outros continentes,
excepto nos países onde esta é completamente proíbida por medidas
mesmo radicais.
Ao
mesmo tempo em que é comprometida toda aquela geração e as
vindouras, tal como aconteceu na China, os viciados estavam e estão
a enriquecer os países emergentes com o dinheiro da droga, a
expandir as máfias e a desenvolver a insegurança
naqueles que ainda conseguem manter-se àparte desta vaga/tsunami de
destruição.
a)
Assim há falta de euros na Europa porque têm sido canalizados para
os países emergentes.
b)
Além desta vaga destruidora, há outras vagas destruidoras
complementares a deslizar na Europa. Tem vindo a ser implementada uma
política de endividamento, principalmente pelos países
europeus do sul e não acredito que seja por acaso e isolada, de cada
país; mas sim todo um plano concertado para a destruição do mundo
capitalista. Trata-se de levar os países deste mundo a usar o
crédito, criando grandes dívidas e no fim afirmarem “não
pago”; “não tenho como fazê-lo”. Então as
economias dominantes do mundo capitalista financiam os endividados,
tentando aguentar estes países e assim desgastam as suas economias,
ficam descapitalizados e deixam de ser economias dominantes.
Os
adeptos do mundo não-capitalista passam a dominantes porque dominam
os mundos financeiro e político. Este tem sido o plano teórico
dominante para minar o mundo capitalista após o colapso do mundo
socialista.
Agora
como reage e tenta sobreviver o mundo capitalista?
Será
que consegue aguentar e sobreviver a esta guerra subversiva?
O
futuro o sabe! ❐
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