segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Crise do Euro


Lagos, 08 de Junho de 2012

sobre A Crise do Euro
Na minha opinião, é importante não esquecer as causas da crise europeia para encontrar as soluções mais adequadas. Entre outras causas temos:

1- A crise no Wall Street, EUA, com a existência de activos tóxicos, isto é, (no geral) brincar-se com o dinheiro de pequenos investidores principalmente, oferecendo enormes vantagens financeiras sem a criação de qualquer mais-valia. Então quando chega a altura de pagar e já não há como porque de permeio alguns ficaram com o dinheiro que não lhes pertencia, declararam insolvência. Quem emprestou/investiu ficou de mãos vazias, na idade da reforma e sem reforma porque tinham sido pequenos empresários, trabalhadores por conta própria, ….
Como todo o mundo literalmente investe no Wall Street, todo o mundo ficou sem dinheiro – o que tinha direito a receber e o que tinha investido.
Esta enorme fraude envolveu também o sector imobiliário e por conseguinte a banca que é quem faz os empréstimos.

2- A União Europeia tem inimigos/adversários como tudo o que existe. É esse facto que faz manter o equilíbrio e a evolução. Os blocos políticos eram tradicionalmente duais: o mundo capitalista e o mundo socialista. Com a queda do mundo socialista a política dos dois blocos deixou de existir e a política internacional ficou a favor do mundo capitalista. Com o surgimento do bloco europeu, o mundo capitalista ficou ainda mais forte. Ora há muita gente antimundo capitalista no mundo capitalista que começa a minar a solidez deste mundo.

3- Outro factor muito importante é o financiamento do mundo não-capitalista. Há pouco tempo, representantes da China queixaram-se perante os media que a população chinesa tinha sido praticamente dizimada com a adição do ópio promovida pelos europeus nos inícios do século XX. Não só dizimou aquela geração, mas também as gerações seguintes por tantos jovens terem ficado estéreis ou gerado bebés já viciados.

O que se passa é que a maior parte dos jovens a partir dos anos 70 do século passado, nos EUA e na Europa, têm vindo a ser destruídos pela droga que se alastrou também aos outros continentes, excepto nos países onde esta é completamente proíbida por medidas mesmo radicais.
Ao mesmo tempo em que é comprometida toda aquela geração e as vindouras, tal como aconteceu na China, os viciados estavam e estão a enriquecer os países emergentes com o dinheiro da droga, a expandir as máfias e a desenvolver a insegurança naqueles que ainda conseguem manter-se àparte desta vaga/tsunami de destruição.
a) Assim há falta de euros na Europa porque têm sido canalizados para os países emergentes.

b) Além desta vaga destruidora, há outras vagas destruidoras complementares a deslizar na Europa. Tem vindo a ser implementada uma política de endividamento, principalmente pelos países europeus do sul e não acredito que seja por acaso e isolada, de cada país; mas sim todo um plano concertado para a destruição do mundo capitalista. Trata-se de levar os países deste mundo a usar o crédito, criando grandes dívidas e no fim afirmarem “não pago”; “não tenho como fazê-lo”. Então as economias dominantes do mundo capitalista financiam os endividados, tentando aguentar estes países e assim desgastam as suas economias, ficam descapitalizados e deixam de ser economias dominantes.
Os adeptos do mundo não-capitalista passam a dominantes porque dominam os mundos financeiro e político. Este tem sido o plano teórico dominante para minar o mundo capitalista após o colapso do mundo socialista.
Agora como reage e tenta sobreviver o mundo capitalista?
Será que consegue aguentar e sobreviver a esta guerra subversiva?
O futuro o sabe!

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