Lagos,
08 de Janeiro de 2013
Crescimento
Económico 2
Uma
economia, mesmo em crise, não se pode basear apenas no investimento
público porque o Estado está com falta de recursos financeiros,
mas sim utilizar o investimento público que lhe é possível de uma
forma muito racional e contida, na fase de transição por que a
economia está a passar, até que o novo modelo macroeconómico
esteja equilibrado.
Nesta
fase, o Governo tem de ser o sustentáculo de toda a sociedade,
tentando conhecer bastante bem o que se passa nela e tomando todas as
medidas para que os estragos da crise sistémica sejam mínimos.
Contudo o Governo português tem estado muito limitado devido
ao peso da dívida pública e ao esforço para reduzir a despesa
pública e conseguir suster o país sem que este caia na bancarrota;
mas isto não o impede de tomar medidas legislativas adequadas
para o novo modelo económico a implantar após a ruptura do que
tínhamos que fez crescer a despesa pública a um nível muito
superior ao nível das receitas de Portugal. Assim são necessárias
medidas legislativas do parlamento e do governo para a
remodelação da sociedade principalmente na economia pública e
privada, investimento público, privado, estrangeiro, na área
social, da educação, saúde, justiça, defesa mais relacionadas com
o Estado, mas a remodelação da sociedade faz-se a todas as áreas.
Pretende-se
o crescimento económico de Portugal, só que o crescimento económico
é um item que não existe de per se, mas é um item
resultante de muitos outros itens e por isso o crescimento económico
só acontece quando toda a sociedade contribuir para isso, quando
toda a sociedade se reestruturar. Há vários elementos na
sociedade que dificultam este crescimento económico devido a várias
circunstâncias: comodismo, aversão à inovação, corrupção,
burocracia, perda de benefícios, ... e por isso são muito
importantes organizações como o Conselho Económico e Social, o
programa "Prós e Contras", o programa "Portugal sou
Eu", o Conselho do Estado, a Plataforma para o Crescimento
Sustentável, a UGT e CGTP, a CIP e tantas outras para que cada
sector compreenda os problemas dos outros sectores e exponha
os seus próprios problemas; para que se exponham estratégias
a adoptar e se decida que estratégias adoptar a curto, médio
e longo prazos e depois cada sector leve mesmo
essas estratégias à prática, programando e concretizando.
Agora decidir apenas para o curto prazo não é trabalho sério
porque não se perspectiva as consequências de cada uma das
estratégias e isso significa perda de tempo, de dinheiro, de esforço
que poderiam ter sido bem utilizados nas estratégias bem pensadas e
decididas. Isto diz respeito ao governo também porque ele não pode
programar sem o conhecimento e o respeito pela sociedade civil já
que foi ela que lhe deu o mandato para governar. Claro que o
governo tem o seu programa, mas esse programa tem de ser
constantemente ajustado, atualizado às realidades que
vão surgindo na sociedade civil. Toda a sociedade tem de trabalhar
no mesmo sentido e resolver a parte que lhe cabe para que se chegue
ao crescimento económco sempre em sintonia com o que se passa na
Europa e no mundo porque tudo está ligado.
Culpa-se
os bancos porque não disponibilizam o crédito aos empresários, mas
isso nunca foi problema porque, quando os empresários portugueses
não conseguem crédito em Portugal procuram-no extraPortugal e
sempre o conseguem algures. Agora a questão está mesmo em que não
há muita vontade de investir em Portugal porque as facilidades
são muito superiores nos países emergentes e os ganhos também, mas
essa é outra história.❐
Os meus filmes
1.º
– As Amendoeiras em Flor e o Corridinho Algarvio.wmv
2.º
– O Cemitério de Lagos
3.º
– Lagos e a sua Costa Dourada
4.º
– Natal de 2012
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