Lagos,
17 de Setembro de 2012
sobre
Medidas Políticas
com Conhecimento da realidade
Tem
sido feita uma política de diminuição dos salários dos
trabalhadores operacionais dependentes sem se pretender conhecer a
realidade do país. Nenhuma política pode ser feita assim, surgir do
nada desde que os políticos sejam idóneos. Contudo, como já tenho
salientado já no tempo do governo Sócrates, está errada esta opção
para o nosso país porque os salários dos operacionais dependentes
já são muito baixos, um dos mais baixos da Europa, tornando o poder
de compra destes trabalhadores irrisório.
Mas
se, por exemplo, se pretende baixar os salários dos trabalhadores
dependentes com o objectivo de atrair o capital estrangeiro para que
crie grandes empresas em Portugal; primeiro, há que estudar a
situação das famílias para saber até onde é possível baixar o
salário sem provocar diminuição no consumo e instabilidade social
e lançar no país todas as consequências a estas primeiras
consequências. A Estatística tem instrumentos valiosos que, com
conhecimento de causa, podem e devem ser indispensáveis para
concretizar políticas estratégicas escolhidas.
Para
o exemplo mencionado, pede-se que sejam estudados cabazes de bens
de agregados familiares com dois filhos em idade escolar para os
diferentes estratos sociais em que se pretende alterar os salários e
verificar o seu poder de compra e também até onde é possível
baixar os salários.
Acontece
que o anterior governo, de Sócrates, já tinha começado esta
política partindo do princípio de que os ascendentes, já
reformados, dos casais jovens apoiariam estes financeiramente. Agora
foi o descalabro total! Nem os pensionistas, nem os de meia-idade,
nem jovens, … ninguém consegue apoiar ninguém. Não têm como!
Numa
delinquência louca, mantêm-se os impostos altíssimos, sem
paralelo em qualquer outro país da União Europeia, pelo menos;
baixam-se os salários dos trabalhadores operacionais dependentes, as
pensões dos reformados e as consequências que já vinham do
anterior governo continuam em crescendo numa progressão geométrica
sem paralelo. Incompetência atrás de incompetência, ignorância
atrás de ignorância, dolo atrás de dolo.
Cada
vez mais há casais com filhos em idade escolar, ambos no desemprego;
cada
vez mais há menos nascimentos de crianças em Portugal;
cada
vez mais há empresas a irem à falência e a lançarem no desemprego
muita gente;
cada
vez mais diminui o consumo e também o rendimento das empresas
ligadas ao consumo que aumentam os preços dos seus produtos
para equilibrar as suas receitas e não terem de fechar portas e
lançar mais gente no desemprego;
cada
vez mais há menos moeda no país também porque se está a
pagar a dívida e os juros da dívida que levam o pouco dinheiro que
ainda existe e se produz para fora do país; mas a solução não
passa por os Bancos Centrais lançarem moeda no mercado, mas sim
evitar a falência das empresas que existem e fomentar a
criação de novas empresas, apoiando-as com o método coaching
até estarem as receitas em crescendo e a obterem lucro;
a
inflação já existe, mas controlada e não necessitamos de
inflação descontrolada, desvalorizar a moeda, mas sim produzir
riqueza no país, produzindo bens e serviços e ao vendê-los a
moeda entra como tem entrado com o aumento das exportações, só que
sai logo para pagamento da dívida. Necessita-se de atingir valores
monetários superiores nas vendas no país e nas exportações para
que a moeda que entra seja superior à dívida e fique no país;
cada
vez há mais ouro a sair do país em barrinhas de ouro,
resultantes de terem sido derretidos os objectos de ouro das
famílias, vendidos ou roubados. Só no primeiro semestre de 2012, as
exportações de ouro representaram 10% do total das exportações;
cada
vez mais aumenta a emigração portuguesa de quadros jovens
qualificados e o país fica desertificado de portugueses e
envelhecido;
cada
vez mais há mais suicídios porque todos estão desesperados
e não encontram saída para os seus problemas nem na emigração que
não oferece possibilidades;
cada
vez mais a população portuguesa é cada vez mais idosa por
causa do que já foi dito acima;
cada
vez mais a receita do Estado é menor, apesar dos impostos
terem valores altíssimos porque se seguem políticas erradas sem
antes estudar a situação do país;
cada
vez mais se criam empresas portuguesas no estrangeiro que se
necessita de começar a lançar impostos sobre elas nem que
seja por não criarem emprego em Portugal porque não há empresas em
Portugal para entregarem ao Estado receita fiscal e sem receita
fiscal não há Estado;
cada
vez mais aumenta a economia paralela que não paga impostos e
a evasão fiscal;
cada
vez mais se fala de perda de soberania de Portugal; pois é, mas isso
é consequência disto tudo e não dos compromissos assumidos com a
Troika para receber empréstimos para pagar as dívidas do Estado.
Quem empresta tem o direito de ser reembolsado;
lançou-se
o país no caos porque foi feita a opção de
baixar ainda mais os salários dos trabalhadores operacionais
dependentes portugueses para atrair investimento estrangeiro para a
implantação de grandes empresas. Nem uma grande empresa foi
implantada em Portugal com capital estrangeiro nem os capitais
portugueses investiram em Portugal para a criação de empresas;
também foram investir noutros lados. Não há culpa a lhes atribuir,
mas sim ao governo que fez esta opção e outras negativas
para as empresas e o consumo interno e que teve zero resultados
e o país destruído.❐
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