Hoje
venho partilhar convosco leituras que realizei em 2010, mas que me
parecem ainda atuais. Espero que possam ser úteis a alguém.
in
revista EXAME
n.o
316
de Agosto de 2010; editora IMPRESA Publishing, Lisboa.
“O
Gestor como Aprendiz”
- Texto de Isabel Canha; entrevista a Peter
M. Senge,
63 anos, guru da Gestão; pp. 12-15.
O
seu livro mais recente Quinta
Disciplina: Arte e Prática da Organização que Aprende
já vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo. Peter
Senge
considera que «todas
as pessoas em todos os níveis e especialmente os gestores, têm de
se considerar a si próprias aprendizes continuamente preparadas para
desafiar o seu próprio pensamento e a melhorar a sua forma de fazer
as coisas.»
O
trabalho sobre aprendizagem organizacional tem sido liderado por
práticos, isto é, por pessoas em posições de gestão com
responsabilidade que têm trabalhado para integrar as ferramentas
e os princípios
na sua forma de gerir n dia-a-dia.
Trabalha
em organizações no âmbito do Organizational
Learning Centre do MIT.
Esta comunidade de organizações evoluiu para a Society
for Organizational Learning – SOL.
Este é um grupo que tem sido liderado por práticos tentando
alcançar resultados reais nos negócios, organizações sem fins
lucrativos, escolas e organizações governamentais.
As
ferramentas de aprendizagem organizacional – perceber como ver
sistemas mais abrangentes, como criar uma capacidade de reflexão
acerca de modelos mentais no contexto diário de trabalho conjunto –
não são simples. São ferramentas e métodos que têm subjacente
uma teoria que se passa uma vida inteira a aprender como ser cada vez
mais competente.
A
chave para o fazer de forma eficaz é operar no seio de comunidades
de aprendizagem de maior dimensão em que organizações diferentes
podem ajudar-se mutuamente a progredir. Os gestores têm de se
considerar a si próprios como em
aprendizagem
e têm de ter redes
de suporte
para a sua própria reflexão conducente à aprendizagem contínua.
Um
dos problemas básicos que muitas organizações encontram quando se
envolvem neste trabalho é que os gestores querem que as pessoas
criem uma organização que aprende, mas eles próprios não estão
preparados para serem líderes na acção. Eles próprios não estão
preparados para reflectir nos seus modelos mentais e ver de que forma
eles
próprios contribuem para a incapacidade de a organização aprender.
Esta
é a mudança
fundamental
que é incorporada nas organizações que aprendem. Nunca exibimos
uma organização como modelo para as outras. Há apenas aprendizes,
não protótipos. Por exemplo a SOL
Sustainability Consortium
foi lançada em 1999, por um pequeno grupo de empresas – Nike,
Hewlett-Packard, Interface, Shell e o negócio de energias
alternativas da BP - que considera que os alimentos, a água, o lixo
e os produtos tóxicos, a necessidade de acelerar a transição para
energias alternativas e o persistente fosso entre ricos e pobres se
estavam a tornar estratégicos, isto é, estavam a moldar o futuro do
seu contexto de negócios. Todas estas empresas aprenderam com as
outras como inovar os desafios da sustentabilidade e as ideias em
torno de produtos, processos e modelos de negócio, a trazer essa
inovação para o seu modo diário de funcionar.
Atualmente
a Nike
tem um dos sistemas mais sofisticados de rating
para todos os produtos em desenvolvimento baseado na água, energia,
desperdícios e toxicidade ao longo de toda a cadeia de valor.
Alicerçado num conjunto de métricas que levou uma década a
desenvolver, todos os novos produtos são classificados e recebem uma
medalha de ouro, prata, bronze ou nenhuma. Isto está a criar uma
competição saudável entre os designers
e gestores de produto da Nike para desenvolverem produtos cada vez
mais sustentáveis. Usar cada vez menos água, produzir menos
desperdícios e ter uma menor pegada de energia e de carbono está a
tornar-se parte da definição de um bom produto. No portal da Nike
pode-se ler que é o seu objectivo oficial atingir o ponto de
zero-desperdício, zero-toxicidade, um completo closed
loop production
– sistema
sustentável em que um produto é criado usando energia renovável,
sem produção de poluentes e sem desperdício, pois os materiais
usados na produção são reciclados e reutilizados
– em 2020.
Na
Unilever
há o compromisso de todos os inputs
da totalidade dos produtos serem sustentáveis em 2020. Em 2002, a
Unilever e a Oxfam juntaram-se para formar o Global
Sustainable Food Laboratory
– uma rede que atualmente inclui mais de 60 dos maiores negócios e
ONG de todo o mundo – que trabalha em conjunto para criar
«agricultura sustentável como o sistema mainstream
da agricultura». Isto surgiu também da percepção de um objectivo
estratégico central: o atual sistema de agricultura global é
provavelmente o maior gerador de pobreza no mundo porque dezenas de
milhões de agricultores vêem-se forçados a abandonar as suas
terras devido à quebra dos preços dos bens alimentares para que
você e eu, os consumidores ricos do Norte, possam comprar produtos
agrícolas em qualquer altura do ano a preços que os tornam
atractivos. O sistema global de alimentos tem vindo a destruir metade
do solo no mundo durante a era industrial. Trata-se de um desastre
simultaneamente social e ecológico. Formar uma parceria com a Oxfam
– uma das ONG de justiça social mais respeitadas cuja
especialidade é a pobreza mundial - sinalizou a necessidade de
trabalharmos em conjunto para produzir mudanças sistémicas
fundamentais.
O
maior obstáculo é o modelo mental dos gestores que lhes diz que
eles devem ser as pessoas que controlam. Ninguém controla um sistema
complexo. Os sistemas sociais complexos e vivos estão continuamente
a evoluir e a adaptar-se à medida que enfrentam novas e diferentes
realidades. O
papel dos gestores é criar uma cultura em que as pessoas continuem a
reflectir e a aprender,
mas como é importante para os gestores dar instruções, isto deve
ser equilibrado pelas pessoas espalhadas pela organização
relacionando os grandes objectivos de gestão com as suas próprias
realidades e aspirações para
que possam operar num estado de empenhamento em vez de obediência.
Estas
barreiras prevalecem na maioria das organizações e estão
profundamente enraizadas em todos nós. No ambiente de trabalho, as
pessoas assumem que os gestores se vêem a si próprios
como aqueles que
estão no comando e a
chave do sucesso é agradar-lhes.
Isto é reforçado nas escolas de gestão que ensinam que o objectivo
de um negócio é maximizar o retorno do capital investido e os
gestores são os agentes que asseguram que este objectivo seja
atingido. Nenhuma
ideia é tão poderosa para garantir a mediocridade de um negócio!
Não
há forma de medir o estado de espírito, a paciência, a
perseverança, o empenho, a confiança e outros incontáveis factores
que determinam a realidade social na qual as pessoas trabalham em
conjunto. Gestores obcecados
com métricas podem ter a certeza de desperdiçar, pelo menos, 97% do
seu tempo. Há obstáculos enraizados na nossa cultura que se tem
tornado cada vez mais materialista e equivocada acerca do que é
básico e secundário na nossa vida como seres humanos. Ter os meios
adequados para viver é completamente diferente de ter
um sentimento de propósito pessoal
e de continuamente
me desenvolver como ser humano.
Estes são os objectivos fundamentais que motivam uma organização
que aprende.
Uma
organização de aprendizagem tem de reconhecer que toda a
aprendizagem é social, isto é, está impregnada nas pessoas,
individualmente ou colectivamente. Não há conhecimento num
formulário escrito, numa base-de-dados de lições aprendidas. Não
há conhecimento fora da capacidade de os
seres humanos produzirem os resultados que realmente desejam
que é a nossa definição de conhecimento. O que pode ser
apreendido, capturado é a informação que pode ser útil se
conseguiu criar uma cultura de aprendizagem em que as pessoas
rapidamente partilhem a informação e ajudem os outros a resolver
problemas. O conhecimento é perpetuado e partilhado quando seres
humanos se entreajudam
e também através
das redes sociais.
Portanto, criar uma cultura em que as pessoas realmente tenham uma
visão comum, em que confiem umas nas outras e em que querem mesmo
ajudar-se é o primeiro requisito para perpetuar e partilhar
conhecimento.
Os
gestores que estão empenhados nesta linha começam a construir uma
cultura em que as pessoas aprendem a trabalhar em conjunto com grande
reciprocidade e confiança, em que as pessoas aprendem a reflectir no
seu conhecimento tácito e o tornam mais explícito, em que as
pessoas aprendem a construir uma visão partilhada que cria os
fundamentos dessa reciprocidade. Com base na internalização de
ferramentas básicas como estas, as pessoas começam a aprender a
construir redes sociais que permitem a colaboração fora das suas
fronteiras. Este é o trabalho de gestores que não estão
preocupados em dar instruções ou em controlar as pessoas. Eles
ajudam as pessoas a desenvolver objectivos comuns para que se possam
expandir comunidades humanas sadias. É uma revolução na forma como
pensamos a gestão e a razão por que existem tão poucas
organizações que aprendem.
Criar
uma organização que aprende tem na sua base a compreensão do mundo
como um lugar interdependente e dinâmico e isso é pensamento
sistémico. Desde os primeiros dias de escola, somos ensinados a
separar e fragmentar problemas. Aprendemos matemática separada das
ciências. Estudamos ciências de forma separada da nossa realidade
social. Estudamos diferentes aspectos da nossa realidade social em
disciplinas fragmentadas como a psicologia, a sociologia e a gestão.
Nenhuma delas reflecte a realidade em que vivemos, em que complexas
realidades sociais e interpessoais, técnicas, de negócios,
estratégicas e operacionais se sobrepõem.
Muita
resistência à mudança deriva de os gestores tentarem fazer as
pessoas mudar. Os seres humanos são autónomos. As pessoas não
querem ser forçadas a mudar e naturalmente resistem a esforços de
terceiros para os forçar a mudar. Aprender significa entrar num
domínio em que não sou competente. A arte da mudança está em
ajudar as pessoas a identificar as suas aspirações e o seu desejo
de aprender e crescer. Os gestores precisam de tornar-se melhores a
cultivar aspirações partilhadas e todas as pessoas começam a
ajudar-se e a enfrentar as dificuldades que inevitavelmente surgem.❐
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in
revista EXAME
n.o307
de Novembro de 2009; editora IMPRESA Publishing, Lisboa.
“Por
um Sistema de Inovação Organizacional”
- ENSAIO; texto de Fernando Cardoso de Sousa, Ileana Pardal Monteiro
e Helena de Almeida; pp.70-72.
APGICO
– Associação Portuguesa de Criatividade e Inovação
é presidida por Fernando Cardoso de Sousa que é doutorado em
Psicologia Organizacional pelo ISCTE e presidente do Conselho
Científico do Instituto Superior Dom Afonso III, em Loulé. Ileana
Pardal Monteiro e Helena Almeida são vogais da Direcção desta
Associação: Ileana é doutorada em Psicologia das Organizações e
é professora-adjunta da Escola de Gestão, Hotelaria e Turismo da
Universidade do Algarve e Helena Almeida é assistente no
Departamento de Psicologia da mesma academia.
Há
métodos para identificar e pôr em prática as boas ideias dos
trabalhadores o que potencia a produtividade e a adaptação das
empresas às mudanças no mercado. - diz a APGICO.
O
segredo do sucesso das empresas é a sua adaptabilidade às condições
do mercado e essa adaptabilidade é função das chefias e da sua
capacidade em levarem os colaboradores a pensar de modo inovador. É
a habilidade em descobrir problemas (oportunidades, desafios) que
dita o grau de adaptabilidade da empresa e a empresa tem de ser capaz
de os equacionar e resolver antes de se tornarem incontornáveis.
Isto implica investigar o mercado e o funcionamento da própria
empresa.
Para
adoptar esta atitude criativa é preciso conhecimento e
disponibilidade para pensar, em especial da parte daqueles que detêm
mais responsabilidade na empresa. No livro Build
to Last
de James Collins e Jerry Porras, afirma-se que, apesar da diminuição
do consumo poder colocar em risco o posto de trabalho, o colaborador
raramente apresenta iniciativas que possam contrariar esse destino
porque não dispõe de conhecimentos e se sente impotente para
alterar algo de significativo dentro da organização. Convidar os
colaboradores à participação sem um sistema que canalize ideias em
direcções úteis para a organização pode resultar numa frustração
maior do que não haver um método que aproveite a criatividade dos
colaboradores.
Estudos
publicados pela consultora Gallup
demonstram que o envolvimento
dos trabalhadores em projectos de inovação
é condição fundamental para o aumento do compromisso com a
organização e, por consequência, da produtividade. Esta
participação dos trabalhadores permite-lhes pensarem «fora da
caixa habitual», o que os leva a identificar e resolver novos
problemas sem prejuízo da execução das tarefas quotidianas. Entre
todos os trabalhadores merecem referência especial os
que persistem em melhorar o trabalho que executam, tentando fazê-lo
de forma original e com valor para a organização a que pertencem.
Estas
são normalmente pessoas com um conhecimento profundo do sector em
que trabalham, do mercado que lhe está associado e do funcionamento
da própria organização. Trabalhadores com uma certa independência
dos sistemas de punição e recompensa, já que encontram motivação
no trabalho que executam. Por isto mesmo são, muitas vezes, pessoas
difíceis de gerir por parte de chefias
com mais dificuldades em identificar e dialogar com o verdadeiro
talento.
Por
fugirem à norma da maioria, também podem
ser objecto da inveja ou hostilidade dos seus pares
tal como acontece com as crianças e jovens sobredotados em relação
aos professores e colegas da turma escolar. No entanto, é a retenção
destes talentos, destes empregados criativos que constitui o
verdadeiro desafio para uma gestão eficaz. Isto consegue-se
proporcionando-lhes
as condições de trabalho de que necessitam e protegendo-os da
predação organizacional
que, no extremo, acaba por lhes ditar a saída da empresa. São eles
também os elementos centrais em qualquer sistema de inovação que
pretenda canalizar a criatividade dos seus colaboradores na direcção
definida pela administração.
Os
criativos necessitam de outros trabalhadores menos criativos que
prolonguem as suas ideias – equipas de trabalho – sem as quais os
criativos não poderão funcionar, pois terão poucas possibilidades
de gerar aplicações para os problemas que definem e solucionam.
Afinal a natureza da actividade criativa é definir e resolver
problemas e não tanto aplicar as soluções no teste final da
comercialização.
O
Método RCP (Resolução Criativa de Problemas)
Por
um lado, temos a criatividade
individual
de carácter cognitivo-emocional e funciona na base das competências
para definir
e resolver problemas,
dos conhecimentos
do campo em causa
e da motivação
necessária
para persistir para além dos erros e dos insucessos.
Por
outro lado, temos a concretização dessa criatividade em algo
considerado original e útil pelo utilizador final a que chamamos
inovação
e que tem a ver, sobretudo, com
sistemas de poder e de comunicação.
Daí a necessidade de um sistema que integre a criatividade
individual num sistema de equipa devidamente apoiada pela
administração a que Min Basadur chama criatividade
ou inovação
organizacionais
no seu livro A
Flight to Creativity.
Um
sistema possível de transformação da criatividade individual em
inovação organizacional é o que a APGICO tem vindo a aplicar com
sucesso em várias empresas e instituições do Estado. O RCP é um
método que aplica um conjunto de ferramentas e estruturas a
problemas que não possuem uma solução única e cujas tentativas de
resolução por outros métodos não obtiveram o efeito desejado.
O
RCP é um processo que, em reuniões de grupo, permite tomar decisões
sobre problemas complexos, simplificando-os e garantindo,
simultaneamente, a sua análise sob uma diversidade de pontos de
vista, enriquecendo a procura de melhores soluções. Mediante o
recurso a um método de trabalho, coordenado por uma liderança
específica, consegue-se potenciar o desenvolvimento da imaginação
(na fase divergente), permitindo depois (na fase convergente)
escolher as melhores opções entre as geradas em cada etapa do
processo. É um método dirigido à promoção da inovação na
empresa através da valorização da experiência e do conhecimento
dos membros do grupo, potenciados numa sinergia dirigida para um
objectivo da organização. É também uma forma de implicar os
membros do grupo na decisão tomada e assim melhorar a ligação
entre os indivíduos e a organização a que pertencem, pois potencia
as capacidades criativas de um grupo que, à partida, possui os
conhecimentos necessários para produzir resultados originais e com
valor.
Este
modelo contém três partes distintas:
- encontrar o problema;
- solucionar o problema;
- implementtar a decisão
articuladas
num total de cinco passos que se organizam de forma sequencial e
cíclica:
a.
procurar os factos;
b.
definir o problema;
c.
gerar as soluções;
d.
encontrar a decisão;
e.
planear a execução.
Cada
passo contém duas fases:
- uma divergente – em que se tenta gerar o máximo de alternativas possíveis;
- outra convergente – em que apenas uma delas (ou poucas mais) é seleccionada.
O
objectivo de partida (o problema tal como é dado ao grupo) e a acção
propriamente dita não constituem fases do processo de resolução de
problemas, mas são obviamente indispensáveis ao mesmo.
Da
experiência recolhida na aplicação do método, este revelou-se uma
excelente ferramenta de trabalho para grupos heterogéneos (quer
quanto às competências dos participantes, quer quanto ao nível
hierárquico). Constituiu um instrumento de valor para treino de
liderança de grupos uma vez que obriga o coordenador, que designamos
de facilitador, a limitar-se a potenciar a criatividade dos
participantes, abstendo-se de intervir, de tomar decisões ou, de
qualquer forma, de se debruçar sobre o conteúdo, mantendo-se
exclusivamente como líder do processo. Também é uma forma de
trabalho dirigida à eficácia, exigindo produção de resultados
objectivos no período de tempo estabelecido.
Tem
sido finalmente uma boa solução para tornar explícito o
conhecimento tácito que as pessoas possuem e que, por via dos
protocolos elaborados durante as reuniões, ficará consultável pela
empresa, em vez de se perder à medida que os colaboradores vão
sendo substituídos.
Por
último e talvez o mais importante, tem-se revelado uma forma eficaz
de melhorar a ligação entre o indivíduo e a organização ao
proporcionar oportunidades de intervenção activa em projectos
colectivos, dirigidos à eficiência e eficácia da empresa
(flexibilidade e adaptabilidade), através da transformação da
criatividade individual em inovação colectiva. ❐
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